Oração à Rainha Santa Isabel
A Rainha Santa Isabel protagonizou um dos mais belos milagres da nossa História, tendo sido considerada santa e protegendo contra a pobreza. Peça a Santa Isabel que lhe dê sempre dinheiro a si e à sua família.
Isabel de Aragão nasceu no ano de 1269, no Palácio de Aljaferia, na cidade de Saragoça, na época capital do reino de Aragão. A menina, uma entre vários irmãos, era bonita e atribuiu-se-lhe logo na infância, vivida em boa parte em Barcelona, o gosto pela oração, o poder cândido de gerar afetos e reconciliações, a bondade ingénua e a inteligência promissora.
Estas virtudes desencadearam, em várias Coroas do Ocidente Cristão, o desejo forte de a colher como rainha. Recaiu, porém, a sorte, como se sabe, sobre a corte portuguesa. Com efeito, em 1279, subira ao trono D. Dinis, monarca culto, poeta, trovador, neto de Afonso X, o Sábio, célebre pelas suas Cantigas de Santa Maria.
No consentimento de Pedro III de Aragão para o casamento de sua filha com D. Dinis estava subjacente uma estratégia – o pai queria vera filha sair de sua casa como rainha, como reza o Livro da Vida e Milagres de Dona Isabel. Assim se cumpriu, pois D. Dinis era já rei quando reclamou a mão da infanta, como depois quando a veio a desposar e ocorreram bodas matrimoniais em Trancoso, no ano de 1282.
Isabel viverá em Portugal num período áureo, ao lado de um monarca que soube concretizar, aos mais diversos níveis, a plena definição integradora desse reino e guiá-lo externamente ao lugar cimeiro na constelação das monarquias peninsulares. Projeto político de D. Dinis, o homem-rei, que soube conjugar tradição e inovação, ratificado e enobrecido por D. Isabel, a mulher-rainha, que soube ser santa e suserana.
Do seu casamento nasceram dois filhos: D. Constância (futura Rainha de
Castela) e D. Afonso (herdeiro do trono de Portugal). O Rei tinha inúmeras aventuras extraconjugais, as quais D. Isabel sempre perdoava, criando também com muito carinho os filhos ilegítimos de D. Dinis.
Considerada uma mulher cheia de devoção, bondade e humildade, buscou
sempre a reconciliação e a paz entre as pessoas, as famílias e as nações.
Após o falecimento do seu marido, em 1325, D. Isabel recolheu-se no
Convento de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra e vestiu o hábito da Ordem das Clarissas (não fazendo votos) e aí fixou a sua residência.
Em junho de 1336, com 65 anos, partiu de Coimbra com destino ao Castelo de Estremoz, com a intenção de conversar com o seu filho. Ao chegar ao Castelo de Estremoz, é praticamente obrigada a recolher-se no
seu leito, cansada e cheia de febre. Morre passados alguns dias, afetada pela peste, a de 4 de julho de 1336.
Oração para preservar da pobreza
Sinal da Cruz.
Gloriosa Rainha Santa Isabel, venho pedir-Vos a Vossa protecção, a vós que nunca deixastes de atender a todos que recorriam ao Vosso bondoso coração.
O amor de Jesus inflamava o Vosso espírito do mal, ardente amor cristão, levando-Vos à prática diária da caridade, dando amparo a todos os que recorriam a vós Santa Isabel, Rainha de Portugal.
Cheio de confiança no Vosso poder e merecimento perante o Altíssimo, eu Vos peço, dignai-Vos proteger-me a mim e à minha família contra as incertezas da existência.
Peço-Vos, Senhora, que estejamos eu e a minha família amparados pela Vossa proteção e que possamos sempre estar ao abrigo de privações e de embaraços, que jamais, com a graça de Deus e com o Vosso auxílio, não falte o pão e o alimento à nossa mesa.
Rezar um Pai Nosso e três Avé Marias