O significado espiritual da Semana Santa.

Seja qual for a sua crença religiosa, há uma dimensão espiritual no seu ser, e a Semana Santa, ainda que numa vertente marcadamente Católica porque está associada à morte e Ressurreição de Cristo, é um período especialmente favorável para a reflexão.

SANTOS, ANJOS E ORAÇÕES

Mesmo que não seja Católico praticante, pode e deve aproveitar o período da Semana Santa para se dedicar à introspeção e à reflexão espiritual. Aliás, ainda que não seja Católico, pode integrar este período, em que naturalmente somos bombardeados por propostas comerciais alusivas à Páscoa e há um intervalo nas atividades escolares, no seu próprio processo evolutivo, usando-o para reflexão sobre os seus valores pessoais e sobre a sua jornada de vida. Seja qual for a sua crença religiosa, há uma dimensão espiritual no seu ser, e a Semana Santa, ainda que numa vertente marcadamente Católica porque está associada à morte e Ressurreição de Cristo, é um período especialmente favorável para a reflexão.

 

No domingo dia 2 de abril assinala-se o Domingo de Ramos, uma marcante celebração Católica, que dá início à Semana Santa, a mais importante para o Catolicismo.

Segundo uma das mais antigas tradições Católicas, o Domingo de Ramos - aquele que antecede em uma semana o Domingo de Páscoa - é sempre assinalado com uma procissão, realizada em muitas localidades, espalhadas pelo Mundo Católico.

O que simboliza o Domingo de Ramos?

A Procissão do Domingo de Ramos representa a chegada de Jesus a Jerusalém, onde havia ido com os seus discípulos para celebrar a Páscoa judaica. Jesus entrou em Jerusalém de forma humilde, pois sempre assim se apresentava. Chegou montado num jumento, mas foi recebido como um rei, tendo a população estendido ramos de palmeira no chão onde ele passava. O povo aclamava-o, chamando-lhe Messias. Apenas alguns dias depois, no entanto, esse mesmo povo condená-lo-ia à morte.

O Domingo de Ramos simboliza, assim, a aclamação de um rei que logo depois viria a ser atraiçoado pelo mesmo povo que o aclamara. 

Quantas vezes não sentiu já, na sua vida, que quem num dia o aclamou no dia seguinte virou-lhe as costas ou apontou-lhe o dedo?

Este é o simbolismo do Domingo de Ramos, que é o ponto inicial da Semana Santa: primeiro Jesus foi homenageado, tendo sido pouco tempo depois traído e desonrado.

A sua postura, contudo, foi sempre a mesma, e esta é a grande lição da Paixão de Cristo: quando foi tratado como rei, Jesus continuou a comportar se como um homem humilde. Quando foi traído e acusado, continuou a agir com a serenidade de um inocente. Quando foi torturado e crucificado manteve, até à hora da sua morte, a dignidade de um rei.

 

A tradição Católica repete todos os anos, no Domingo de Ramos, uma procissão na qual as pessoas levam na mão ramos de oliveira ou de palmeira, prestando assim a sua homenagem pessoal a Jesus.

Se tiver um quintal onde tenha uma oliveira ou uma palmeira, contemple os seus ramos e agradeça pela dádiva da vida e pela sua perfeição nos mais singelos pormenores, conforme o seu coração lhe ditar. Se é Cristão, mesmo que não tenha nenhuma dessas árvores consigo, pode desenhar um ramo ou utilizar aquilo que, para si, melhor simbolizar a sua devoção a Jesus, prestando-lhe uma homenagem particular. Pode rezar uma oração como o Pai Nosso, um Terço, ou ler algumas passagens da Bíblia, como o Salmo 21, que se refere à consagração de Jesus como rei e por isso representa o Domingo de Ramos, ou o Salmo 22, que é uma oração de súplica individual a Deus.                                                                    

O mais importante de tudo é sentir, no seu coração, o significado do sacrifício de Jesus, cujo início se assinala no Domingo de Ramos.

Os ramos simbolizam a homenagem cristã e, tantos séculos depois, eles representam também o agradecimento a Jesus pela sua compaixão e humildade.

Procure que esta Semana Santa seja o balanço medido dos seus atos, das suas falhas, daquilo em que não conseguiu ainda ser melhor, do que faz aos outros que os faz sentir sozinhos, do que, nas suas ações, o atraiçoa.

Procure que este Domingo de Ramos seja, pois, um ponto de reflexão, um retiro de fé, uma consagração individual àquilo que entende ser Deus.

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