A diversidade de pontos de venda de cristais atualmente existente faz com que, por vezes, possa haver cristais falsos que são vendidos como sendo verdadeiros. Aprenda a distingui-los através destes passos simples!
O ideal será ter consigo um cristal que esteja seguro que é verdadeiro, pois ele servirá de medida de comparação. Caso não tenha um cristal que possa usar nesse sentido, terá de se deixar guiar pelos seus sentidos para testar as seguintes caraterísticas:
1 – Temperatura
Os cristais naturais não conseguem reter o calor por muito tempo e, como tal, são frios. Ponha o cristal na sua mão, feche-a durante breves segundos, depois abra a mão e ponha o cristal na mesa. Ao fim de poucos segundos o cristal verdadeiro estará frio, um cristal falso ainda pode conservar algum calor. Se tem um cristal que possa usar como termo de comparação, deite-se de barriga para cima e coloque-o sobre a sua testa. Retire-o e repita com o cristal cuja autenticidade não está garantida. O cristal verdadeiro é mais frio que o cristal falso.
2 – Peso
Os cristais são extraídos das rochas e contêm, em muitos casos, metais e outros resíduos que fazem com que sejam mais pesados. Os cristais falsos tendem a ser mais leves, pois são geralmente compostos por vidro.
3 – Durabilidade
Os cristais naturais adquirem imperfeições ao longo do tempo, da mesma forma como acontece com as rochas que vão sofrendo os efeitos da erosão e do clima. Com o tempo, os cristais verdadeiros podem rachar, ganhar fissuras, furos, alterações na cor, enquanto que os cristais falsos se mantêm intactos, pois são fabricados artificialmente.
4 – Composição
Ao deixar os cristais dentro de água durante alguns dias, observará que os cristais verdadeiros manterão as suas caraterísticas e a sua cor (não coloque em água o cristal selenite), enquanto que os cristais falsos se tornam mais esbatidos e podem, mesmo, perder por completo a cor que apresentavam.
5 – Intensidade da cor
Embora alguns cristais verdadeiros evidenciem cores fortes e intensas, os cristais falsificados podem apresentar cores que se destacam. Observe com especial atenção as fissuras existentes no cristal: se forem mais escuras que o restante cristal, isso pode dever-se a acumulação de pigmento colorido.
6 – Existência de bolhas de ar
Os cristais naturais nunca desenvolvem bolhas de ar. Observe com atenção o cristal, de preferência a contraluz. Se detetar bolhas de ar no seu interior, o cristal é falsificado.
7 – Resistência
A maior parte dos cristais tem um elevado nível de dureza e, como tal, dificilmente se risca ou quebra. Embora este teste seja arriscado, pode fazê-lo: deixe cair o cristal sobre uma superfície dura, como uma mesa, a uma altura de 20 cm (se deixar cair no chão, principalmente sobre pedra, irá partir-se de qualquer dos modos). Se o cristal for verdadeiro, dificilmente partirá, enquanto que um cristal falsificado ganha fissuras por dentro ou pode mesmo partir.
8 – Opacidade
Os cristais naturais tendem a ter veias hidrotérmicas no seu interior. Veja o cristal a contraluz, se for completamente liso por dentro possivelmente é falso. Um teste que resulta com cristais transparentes, como o quartzo transparente, consiste em colocá-lo sobre um papel escrito. Se for verdadeiro, as letras são distorcidas em várias direções, enquanto que, se for falso, elas simplesmente aumentarão de tamanho.
9 – Resistência ao fogo
Acenda um isqueiro e coloque a chama sobre o cristal (utilize uma pinça com base de madeira ou plástico, para não se queimar). Se ele for verdadeiro, será resistente ao fogo, enquanto que um cristal que contenha plástico começará a queimar.